
Desenvolvimento partindo da cooperação
O Projecto Trama é uma actividade empreendida pela ACRE, em 2017, em colaboração com a Associação Profissional de Conservadores-restauradores de Portugal – ARP. Tem como objectivo a transferência de conhecimento produzido em intervenções de conservação e restauro, mediante a possível criação e realização de visitas técnicas e oficinas de educação patrimonial.
Uma proposta para viabilizar a profissão
As competências do conservador-restaurador são amplas e pouco conhecidas em termos socioprofissionais. O seu papel fundamental é a preservação do património cultural para as gerações presentes e futuras. Contribui também para a percepção, fruição e compreensão do património cultural inserido no respectivo contexto e compreensão das suas características materiais e valores associados. O público em geral desconhece que a profissão, para laém do restauro, é responsável por: assegurar aconselhamento e assistência técnica no âmbito da preservação do património cultural; produzir investigação científica; desenvolver programas educativos e formativos; disseminar a informação obtida produzida no âmbito da intervenção e investigação; e promover uma compreensão e reflexão mais profunda sobre a conservação e restauro.
Este projecto pretende assim dar a conhecer essas competências de uma forma prática, dando visibilidade à figura do conservador-restaurador.
Una propuesta para transferir conocimiento
O Projecto Trama é uma proposta baseada na educação patrimonial como fórmula de conservação preventiva.
Partindo desta ideia o Projecto Trama é uma proposta baseada na educação patrimonial como forma de conservação preventiva. Nele, a possibilidade de criação e venda de experiências culturais e lazer assumem um duplo sentido. Por um lado, mediante visitas técnicas, transfere-se o conhecimento produzido numa intervenção de conservação e restauro; por outro, através de oficinas patrimoniais, procura-se dar a conhecer os bens culturais passíveis.
Assenta também na preocupação relativa à gestão e protecção do património sem protecção legal, que representa uma percentagem muito elevada. Se se pretende garantir a sua preservação, é necessário desenvolver modelos baseados numa tutela cidadã, com a afirmação deste conceito a surgir do conhecimento. Só assim se conseguirá estabelecer consciência e implicação social associadas ao património.